sexta-feira, 3 de julho de 2009
Felipe Bosi, Pedro Henrique e Aline Simonassi.
Existe um precipício no meio de duas montanhas escarpadas: a cidade fica no vazio, ligada aos dois cumes por fios e correntes e passarelas. Caminha-se em trilhos de madeira, atentando para não enfiar o pé nos intervalos, ou agarra-se aos fios de cânhamo. Abaixo não há nada por centenas e centenas de metros: passam algumas nuvens; mais abaixo, entrevê-se o fundo do desfiladeiro.
Para obtermos a foto acima, utilizamos como base uma foto da terceira ponte vista a partir do Shopping Vitória. Para fazermos as montanhas, usamos o Morro do Moreno e o do Convento da Penha. Aumentamos o tamanho de ambos através da ferramenta carimbo do photoshop. Como segundo o relato da cidade, ve-se nuvens abaixo dela. Foi criada, entao, uma certa "neblina" por baixo da cidade atráves da subexposição.
Para a contrução da cidade foram montados blocos de casa do programa sketchup, que foram exportados para jpeg, editados e acoplados à foto da terceira ponte já previamente com algumas edições. Novamente com o photoshop, foi editada a terceira ponte para adquirir um aspecto manufatureiro e os blocos do sketchup para adquirir o aspecto final.
Sirana Palassi Fassina
Capítulo 08 - As cidades e o céu
_Qual é o sentido de tanta construção?_pergunta._ Qual é o objetivo de uma cidade em construção senão uma cidade? Onde está o plano que vocês seguem, o projeto?
_Mostraremos assim que terminar a jornada de trabalho; agora não podemos ser interrompidos_respondem.
O trabalho cessa ao pôr-do-sol. [...]
_Eis o projeto_dizem.
Érika Ribeiro, Isabela Lemos e Vanessa Xavier
"O olhar percorre as ruas como se fossem páginas escritas: a cidade diz tudo o que você deve pensar, faz você repetir o discurso e, enquanto você acredita estar visitando Tamara, não faz nada além de registrar os nomes com os quais ela define a si própria e todas as suas partes.
"Se um edifício não contém nenhuma insígnia ou figura, a sua forma e o lugar que ocupa na organização da cidade bastam para indicar sua função...Mesmo as mercadorias que os vendedores expõe em suas bancas valem não por si próprias mas como símbolos de outras coisas: a tira bordada para a testa significa elegância; a liteira dourada, poder; os volumes de Averróis, sabedoria; a pulseira para o tornozelo, voluptuosidade."
Procuramos utilizar como pano de fundo imagens reais, feitas no Shopping Vitória, e fazer intervenções utilizando sobreposição de imagens e modelos do sketchup.
Na imagem 1, foi feito um photomerge no qual optamos por deixar preto e branco todo o pano de fundo e dar destaque aos ícones das marcas e aos objetos que não representam a individualidade, abrangem o coletivo.As placas que o “manequim” está segurando foram modeladas no sketchup.
Na imagem 2 foi utilizado a ferramenta de desfoque no photoshop para o fundo da imagem.Em seguida foi inserido o manequim dourado, recortado de outra foto.Com o recurso do sketchup foram inseridos os cifrões da parte debaixo da figura em posições diferenciadas.
Na imagem 3 montamos um photomerge. Aplicamos um efeito no photoshop para dar idéia de um desenho, abstraindo a realidade.Com outras fotos que tiramos e imagens retiradas da internet, fizemos inserções nessa “montagem”, e finalizamos inserindo intervenções do sketchup (placas).
Na imagem 4, foi feito um photomerge para conclusão do panorama.Para “tratamento” da foto foram utilizadas ferramentas do photoshop.Como interferência do sketchup temos a inserção de um bloco branco com símbolos representando letras na “linguagem dos sinais” formando o nome do estabelecimento.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Luiz Gustavo de Assis e Olivia Burjack
A confusão de Eudóxia, os zurros dos mulos, as manchas de negro-de-fumo, os odores de peixe, é tudo o que aparece na perspectiva parcial que se colhe (...)
(Montagem feita a partir de fotos tirada na Vila Rubim - Vitória)
Helder Samora / Wesley Rossi
Camila Dayanne Lira e Lais Schiavo
Inicialmente a idéia era fazer um paralelo entre a cidade Zenóbia descrita no livro e a Ilha das Caieiras aqui em Vitória, devido a descrição das palafitas. Mas depois de adquirir as fotos achamos melhor reunir e utilizar os conceitos de três outras cidades descritas no livro: VALDRADA, ESMERALDINA E FÍLIDE, pois se encaixavam ao local de maneira mais interessante.
Levantamento de Fotos
Uma das fotos não fizemos intervenção no SketchUp, mas achamos que ela se encaixou perfeitamente no conceito de uma das cidades:
“[...]o viajante ao chegar depara-se com duas cidades: uma perpendicular sobre o lago e a outra refletida de cabeça para baixo.Nada existe e nada acontece na primeira sem que se repita na segunda, porque a cidade foi construída de tal modo que cada um de seus pontos fosse refletido por seu espelho[...]” - VALDRADA
“As vezes o espelho aumenta o valor das coisas, às vezes anula. Nem tudo o que parece valer acima do espelho resiste à si próprio refletido no espelho. As duas cidades gêmeas não são iguais, porque nada do que acontece é simétrico: para cada face ou gesto, há uma face ou gesto correspondente invertido ponto por ponto no espelho.” – VALDRADA
Tentamos mostrar na imagem tudo que o conceito da cidade descrita no livro nos fez imaginar quando lemos, para isso utilizamos o SketchUp e o Photoshop como recurso para criar as intervenções na imagem.
“[...]cidade aquática, uma rede de canais e uma rede de ruas sobrepõe-se e entrecruza-se.[...] a linha mais curta entre dois pontos não é uma reta mas um ziguezague que se ramifica em tortuosas variantes, os caminhos que se abrem para o transeunte não são dois mas muitos, e aumentam ainda mais para quem alterna trajetos de barco e trasbordos em terra firme.” - ESMERALDINA
“[...]tem-se o prazer de observar quantas pontes diferentes entre si atravessam os canais: pontes arqueadas, cobertas, sobre pilares, sobre barcos, suspensas, com os parapeitos perfurados[...]Em todos os pontos, a cidade oferece surpresas para os olhos[...]” – FÍLIDE
“Milhões de olhos erguem-se diante de janelas, pontes, alcaparras e é como se examinassem uma página em branco. Muitas são as cidades que evitam os olhares, exceto quando pegas de surpresa.” - Fílide